Pausa para reflexão senhores empreendedores.
Tenho ouvido muitas histórias nesses últimos 8 anos. Como investidor anjo o que mais fazemos é ouvir histórias e os sonhos dos empreendedores e ler seus deck, sempre tentando entender e encontrar "a agulha no palheiro". Claro, que a grande maioria são histórias não se confirmam e tem um fim próximo. Mas, algumas histórias são fantásticas e duradouras. Histórias verdadeiras de sucesso que inspiram muitos e fazem outros tantos milionários.
Uma das coisas que sempre ouço é que adoraria ver minha ideia sendo investida por um grande investidor ou um dos tantos empresários excepcionais que temos no Brasil que vou chamá-los de "tubarões".
Mas, essa ultima história que acabei de ouvir com bastante atenção foi referente ao sonho de muitos realizado por esse empreendedor que não vou dizer o nome para preserva-lo.
Um cara incrível, que criou um produto incrível, que foi investido por um desses "tubarões", que viu sua empresa triplicar de tamanho em 2 anos, que saiu em todas as mídias nacionais e internacionais, mas que viu seu sonho virar pesadelo.
Os mesmos que se esperava levá-lo ao topo foram os que o fizeram correr na montanha russa e despencar.
Então, como resistir após essa jornada? Recomeçar desconfiado e segundo suas palavras:
"não quero mais sócios".
"Não quero ninguém me impedindo de fazer o que acredito que seja certo".
"Não quero ninguém me cobrando resultado quando tenho que investir para crescer".
Sonho ruim você acorda e se da conta que passou, mas um pesadelo que já duram 2 anos ou mais e parece não ter fim deixam marcas.
Então como fazer se não devemos contar com "tubarões"?
Como manter sua visão e objetivos com tanta interferência?
Claro que após tanta guerra, ele próprio enxerga que várias das suas decisões foram erradas.
Mas os "tubarões" não estão ali para aconselha-lo? Onde houve a ruptura e a confiança? Por que os "tubarões" com sua experiência deixaram o "caldo ferver"? Ficam tantas perguntas que daria um manual inteiro.
Não vou contar toda a história para não apagar a luz. Mas, depois de tudo que ouvi, tenho um conselho, que é mais velho que meu tataravô.
"Nem tudo que brilha é ouro"